INIS Realiza Formação sobre Métodos de Diagnóstico da Varíola dos Macacos
Decorreu no dia 19 de Julho de 2024 no INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO EM SAÚDE a Formação sobre Colheita, acondicionamento, transporte de amostras de Varíola de Macacos e diagnóstico laboratorial da Varíola de Macacos.
A varíola dos macacos é uma doença que se está propagando rapidamente, com sintomas ligeiros, transmitida sobretudo através do contacto directo com lesões cutâneas.
Endémica em certas partes de África — florestas tropicais da África, principalmente na África Ocidental e Central.
Os sintomas são: Arrepios de frio, Dores musculares e nas costas, Cansaço excessivo, Aparecimento de lesões cutâneas, pruriginosas e por vezes dolorosas, aparecimento também de adenopatias. Estes sintomas costumam surgir cerca de cinco a 21 dias após o contacto com o vírus, e duram entre 14 e 21 dias.
“A contagiosidade mantém-se até que todas as lesões cutâneas estejam totalmente secas”, diz Rui Castro. “As lesões cutâneas costumam surgir primeiro no rosto e mucosa oral, espalhando-se depois para o resto do corpo e atingindo, principalmente, as extremidades, como a palma das mãos. Em alguns casos, podem também surgir na região genital”, continua o especialista.
Se transmite, de pessoa para pessoa, contacto com grandes gotículas respiratórias, ainda que este meio seja muito menos frequente, exigindo contacto muito próximo e de grande duração, ou por meio do contacto com objectos pessoais contaminados.” De animal para pessoa A transmissão deste tipo de vírus de animais para pessoas também pode acontecer, através de: mordida de roedores infectados, consumo de carne mal cozida de animais infectados, contacto com secreções ou sangue de animais infectados.